Tour pelo varejo de material de construção no mundo: Suécia – Loja Byggmax

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Convenção do varejo de Material de Construção da Edra / Fediyma
27/07/2016
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Tour pelo varejo de material de construção no mundo: Suécia – Loja ClasOhlson
02/08/2016
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Durante o “4th. Global DIY Summit”, realizado em Estocolmo em junho/16, houve uma série de visitas técnicas a lojas de material de construção na região de Estocolmo.

Este evento é realizado pela EDRA – European DIY Retail Association (Associação Europeia do Varejo de Material de Construção) e pela FEDIYMA – European Federation of DIY Manufacturers (Associação Europeia dos Fabricantes de Material de Construção).

Nesta série de artigos sobre o varejo de material de construção na Suécia, traremos quatro redes: Byggmax (neste artigo abordada), Clas Ohlson, Hornbach e K-Rauta. Estas redes são bastante diferentes entre si, sendo a Byggmax uma espécie de ‘hard discount’, com soluções de material básico, ferramentas e algumas soluções para o ambiente doméstico, a Clas Ohlson uma loja de área urbana de intensa movimentação, voltada para itens de reposição e manutenção, e a Hornbach e K-Rauta com estilo ‘big box’, com grande área de loja (mais de 10 mil m2), com vasta gama de categorias, envolvendo o básico, acabamento e decoração. Portanto, são quatro lojas representando três diferentes níveis de posicionamento, proposta de valor, mix de produtos e preços.

Neste artigo abordamos a Byggmax, que é a quarta maior rede do varejo sueco de material de construção, com 116 lojas e operações na Suécia e em outros dois países.

A loja visitada tem cerca de 2.000 m2, sendo 1.400 m2 em área aberta (onde estão expostos os produtos básicos como madeira e blocos de cimento) e 600 m2 de área de loja.

O grande destaque da Byggmax é ser uma operação de baixo custo de operação, com grande produtividade.

Os melhores exemplos de operações de baixo custo operacional no varejo brasileiro são supermercados ‘hard discount’ como o Dia% e os chamados atacarejos, como Atacadão e Assaí. Por operarem com custos operacionais mais baixos que outros formatos alimentares concorrentes, como os supermercados e hipermercados, têm preços significativamente menores.

Opera com sortimento limitado, com poucas opções por categoria, e baixo número de funcionários, resultando em preços altamente competitivos.

Na visita realizada, em que havia varejistas de material de construção de várias partes do mundo, o que mais chamou a atenção foi quando o seu CEO, Magnus Agerwald, que nos recebeu na visita, informar que opera apenas com dois funcionários (!!!) e que na época do pico de vendas, que ocorre no verão, a loja trabalha com 4 funcionários.

Questionado sobre como consegue operar com número tão baixo de funcionários, Magnus disse que somente consegue tal produtividade por duas razões: organizar e categorizar a loja de maneira a facilitar o entendimento e navegação do consumidor e oferecer vasta informação impressa para que o cliente possa tomar sua decisão de compra de maneira objetiva, não dependendo do atendimento de funcionários.

Questionado sobre como garante a segurança, informou que a loja possui inúmeras câmeras de vigilância eletrônica, ostensivamente colocadas, cuja vigilância no painel de monitoramento é realizada aleatoriamente por um dos funcionários eventualmente.

Eugenio Foganholo
Diretor da MIXXER – consultoria especializada em bens de consumo e varejo

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